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Vereador Paulo Henrique é preso por envolvimento com o Comando Vermelho

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Da Redação

 

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT) deflagrou, nesta sexta-feira (20), a Operação Pubblicare para cumprir ordens judiciais contra o núcleo de uma organização criminosa formado por servidores públicos que colaboravam com membros de facção na lavagem de dinheiro por meio da realização de shows e eventos em casas noturnas de Cuiabá. Um dos presos é o vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB).

Além do parlamentar, José Márcio Ambrósio Vieira (motorista de Paulo Henrique), Rodrigo Anderson de Arruda Rosa (ex-diretor de Regulação e Fiscalização da Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá), José Maria de Assunção, Ronnei Antônio Souza da Silva, Maria Edinalva Ambrósio Viera e Benedito Alfredo Granja Fontes, são alvos da operação.

Setenta policiais cumprem 15 medidas cautelares, entre prisão, buscas, sequestro de bens e bloqueios de contas bancárias. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), sendo: um mandado de prisão preventiva; sete mandados de busca e apreensão; seis veículos e um imóvel sequestrados e bloqueio de contas bancárias.

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, quando a FICCO-MT desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800.000,00, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa Comando Vermelho (CV) em conjunto com um grupo de promoters.

Agentes públicos

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. Foi identificado Paulo Henrique atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Os investigados respondem pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com os membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela.

A Operação Pubblicare, termo em italiano, faz alusão à atividade do agente público, que em vez de atuar em prol da população, focava em interesses escusos da facção criminosa.

 

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