Janja xinga Elon Musk, mas quem “se fuck” de verdade é o Brasil
(Ricardo Kertzman, publicado no portal O Antagonista em 17 de novembro de 2024)
O presidente Lula é notório, além do envolvimento direto com os maiores escândalos de corrupção do país, por ser um verdadeiro “boca suja”. O chefão petista não economiza palavrões, seja em público ou no privado. Deem um Google em “Lula + palavrões”. Vão sair “cus, caralhos, merdas, cacetes, foder, veados, grelos” etc. para todos os lados.
Reza a ciência que “um gambá cheira o outro”. Um provérbio diz: “diga-me com quem andas e direi quem tu és. E a citação popular ensina: “cara de um, focinho do outro”. Lula finalmente encontrou sua alma gêmea. Marisa Letícia, que conheceu quando assediava viúvas no Sindicato dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, realmente passou e a fila andou.
A atual primeira-dama do país, Rosângela Lula da Silva, ou simplesmente Janja, arrebatou o coraçãozinho da “jararaca”. Além de esposa, a socióloga tornou-se uma espécie de dona do presidente da República, interferindo em agendas, encontros, pautas e escolhas políticas. No sábado, 16, revelou-se também porta-voz informal da diplomacia brasileira.
Fuck you, Elon Musk
Como uma animadora de auditório, durante um painel do G20 Social sobre regulamentação de plataformas sociais, a primeira-boca suja, digo primeira-dama afirmou não ter medo de Elon Musk – e por que raios deveria, afinal? – e o mandou “se foder”. Sim, isso mesmo. Lula deve ter ficado orgulhoso do “Fuck you, Elon Musk” de sua musa.
A despeito da grosseria, da indelicadeza diplomática – afinal, ela é a mulher do presidente da República -, da vergonha que nos traz uma infâmia assim, e a despeito, ainda, do alvo da ofensa, um bufão bilionário, ainda que genial empreendedor, que igualmente se comporta de forma grotesca, há um dano intangível e ainda maior para o país.
A imagem do Brasil já é um lixo nas democracias desenvolvidas do mundo. Estados Unidos, Canadá, União Europeia, Japão, Israel… Aliás, foi um diplomata israelense, lá pelos idos de 2014, quando o Brasil era presidido por Dilma Rousseff, nossa inesquecível estoquista de vento, que nos classificou, acertadamente, como um “anão diplomático”.
Fuck you, Brazil
Mas antes fosse apenas na diplomacia nossa pequenez. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), mesmo concentrando 2,6% da população mundial, entre os 30 principais exportadores de 2022, o Brasil figurou na 26ª posição, com ínfimo 1,3% de participação nas exportações mundiais. E isso graças aos setores agropecuário e de mineração.
Sob o lulopetismo pelo 16º dos últimos 22 anos, o Brasil tem cada vez menos relevância no debate internacional. O alinhamento com os maiores facínoras do mundo, de Mahmoud Ahmadinejad a Vladimir Putin, passando por Hugo Chávez e Nicolás Maduro, e o ódio a Israel e Estados Unidos, simultaneamente ao amor por Irã e Rússia, nos relegaram à condição de pária.
A baixaria de Janja é só mais um passo nessa direção. Certamente virão outras, seja de Lula, Amorim ou mesmo desta senhora novamente. O recado do Brasil ao mundo civilizado é: “Afastem-se daqui”. Antigamente, as esquerdas repetiam o bordão: ”Yankees, go home”. Janja inovou. É mais explícita: “Vão se foder”. Mas quem se fode mesmo é o Brasil.