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Vídeo: Mauro Mendes sugere boicote ao Carrefour após medidas contra carne brasileira

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Da Redação

 

O governador Mauro Mendes (União) sugeriu um boicote às empresas Carrefour e Atacadão depois que o CEO mundial do grupo, Alexandre Bompard, disse que não vai mais comprar carne produzida no Brasil e nos demais países sul-americanos que integram o Mercosul.

“Eu acabei de ver aqui na imprensa, que o diretor mundial do Carrefour, dono também do Atacadão aqui no Brasil, tomou a decisão de não comprar mais carne brasileira, nem de outros países da América do Sul. Ele fez esse comunicado em resposta aos produtores do agronegócio francês, que mais uma vez estão fazendo protesto por conta de um acordo que pode ser assinado entre o Mercosul e União Europeia. Como esses produtores franceses não conseguem competir com o agronegócio brasileiro, eles ficam criando esses artifícios, e o Carrefour e o Atacadão embarcaram nessa onda. Fica mais uma vez claro que essa história do senhor Macron e de muitos ambientalistas que se dizem defensores do meio ambiente, isso é muita conversa fiada. Porque no fundo mesmo, eles querem é usar muitas vezes o meio ambiente para criar barreiras contra o agronegócio do nosso país e de outros países da América do Sul”, afirmou o governador em vídeo postado no Instagram.

Mauro Mendes defendeu o princípio da reciprocidade, convocando a população a também boicotar a rede francesa.

“Quero dizer ao Carrefour, ao diretor geral dessa empresa, que ele tem sim o direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas que nós brasileiros também temos o mesmo direito, nós também podemos comprar de quem nós quisermos. Eu acho que não é justo alguém nos tratar dessa forma e a gente não dar a eles aquilo que é muito conhecido, inclusive internacionalmente, que é a chamada lei da reciprocidade: do jeito que você me trata eu posso também te tratar. Então se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e até porque não dizer: essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso país”, disse Mauro.

“A partir de agora, eu quero dizer a esse diretor geral do Carrefour, do Atacadão, que eu como cidadão não vou mais comprar nas lojas deles e eu acho que quem é do agronegócio brasileiro, tendo esse tipo de tratamento dessa empresa, poderia pensar em fazer a mesma coisa. E acho que todos nós brasileiros, para honrar o nosso país, devemos pensar em dar a este Carrefour, ao Atacadão, o mesmo tratamento que eles estão dando ao nosso país”, concluiu.

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