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Privatização dos Correios começa a ser debatida nesta semana, garante Fagundes

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O senador Wellington Fagundes (PL) garantiu que o projeto que dá início à privatização dos Correios já começa a ser discutida em Brasília, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.

A pauta foi proposta pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) e começará a ser debatida em audiências públicas nesta semana, quando os servidores contrários à privatização serão ouvidos, junto com representantes do governo.

“Por isso teremos que ter audiência. A Comissão de Assuntos Econômicos é o local ideal de se discutir, e eu entendo que democracia é ouvir a todos. O servidor tem o direito de colocar os seus posicionamentos, assim como o governo também tem de buscar o melhor caminho para a economicidade, principalmente nesse momento de retomada da economia, no pós-pandemia. É importante a geração de empregos, atrair investimentos. O Brasil precisa estar aberto para isso”, disse.

Em conversa com jornalistas, o senador também disse que acredita na aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, já que ela é um dos requisitos para iniciar o Auxílio Brasil, que vai auxiliar 17 milhões de brasileiros em situação de pobreza. A PEC foi aprovada em dois turnos na Câmara, mas enfrentou muita resistência da oposição. No Senado, onde a base de apoio do presidente é menor, a expectativa é que o projeto seja profundamente alterado.

Wellington também aproveitou para comemorar a aprovação do pagamento automático do Fundo de Auxílio à Exportação (FEX), que deve destinar mais de R$ 6 bilhões para Mato Grosso, recurso que é dividido entre Estado e municípios.

“Temos exemplo do FEX, que é o fundo de exportação oriundo da Lei Kandir, que ficou mais de 20 anos tramitando e não tinha uma resposta e foi agora, com um projeto de lei que apresentei e com a sensibilidade da equipe econômica e do presidente Bolsonaro, que sancionou. Só Mato Grosso receberá mais de R$ 6 bilhões e está recebendo todos os meses, Estado e prefeituras, e com isso as prefeituras conseguiram se organizar”, pontuou.

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