Da Redação
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (06) o senador Plínio Valério (PSDB-AM), disse que o objetivo da CPI das ONGs é passar um pente fino nas organizações não governamentais instaladas na Amazônia
“Nossa intenção é separar o joio do trigo”. “Há boas ONGs, que merecem nossos aplausos, mas também há muito picareta enfiado nas matas da Amazônia”, disse o senador.
A comissão existe no papel desde 2019, mas não iniciou os trabalhos porque falta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), oficiar os líderes partidários. Assim, os parlamentares podem escolher os membros da CPI.
A CPI quer fazer um levantamento de quantas ONGs atuam na Amazônia atualmente, além de entender como funciona a distribuição de recursos estrangeiros. “O dinheiro não chega à ponta”, garantiu Valério.
“Há ONGs que arrecadam o dinheiro e nos difamam lá fora”, observou. “Elas vêm para cá para proibir-nos de fazer qualquer coisa na Amazônia. Onde nada é permitido, tudo pode. Queremos ver onde chega a desorganização.”
Valério lembrou que a Amazônia é rica em recursos naturais, porém sua população é pobre em razão de não ter acesso a esses recursos. “O nosso objetivo é investigar para denunciar”, concluiu o senador.