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TCE revela 2,7 mil obras paradas em MT; prejuízo é de R$ 6,8 bi

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) realizou um levantamento sobre as obras paralisadas em Mato Grosso – Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, incluindo municípios -, que revelou a existência de R$ 6,87 bilhões em projetos que ainda não foram concluídos.

O levantamento foi conhecido pelos conselheiros do TCE/MT em sessão de julgamento ocorrida na manhã desta terça-feira (7), e teve relatoria do presidente Guilherme Maluf. De acordo com informações do estudo, Mato Grosso saiu de 161 obras paralisadas no ano de 2011, para nada menos do que 2.718 projetos que já consumiram recursos públicos, mas que ainda não foram concluídos, até o fim de 2020.

O TCE/MT apontou que o custo dessas obras para conclusão – aquilo que já foi investido, mais o recurso necessário para o término da obra -, saiu de R$ 84,6 milhões em 2011, para R$ 6,87 bilhões em 2020.

Segundo a Corte de Contas, as áreas que mais consumiram dinheiro do erário em obras inacabadas são infraestrutura e transporte, educação, saúde, além do meio ambiente (incluindo recursos hídricos e saneamento).

O relator Guilherme Maluf apontou que as obras do Estado de Mato Grosso (incluindo aqui todos os poderes), já consumiram R$ 3,66 bilhões e ainda demandam R$ 3,2 bilhões para que sejam concluídas.

Maluf determinou o envio do relatório aos prefeitos, presidentes dos poderes legislativos municipais, ao governador Mauro Mendes (DEM), aos secretários de estado de infraestrutura e logística, de educação, de saúde, de segurança pública, à Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), além do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB).

O conselheiro Antônio Joaquim, presente do julgamento, fez um comentário direcionado aos deputados estaduais de Mato Grosso. Responsáveis por votar o orçamento do estado, Joaquim “aconselhou” os parlamentares a dar prioridade às obras que encontram-se paralisadas antes de autorizar projetos “aleatórios”.

“A Assembleia Legislativa, o orçamento do estado, antes de aprovar obras aleatórias, é preciso saber qual a quantidade de recursos que serão definidos. Esse relatório do tribunal tem que estar no colo dos deputados, tem que estar lá de forma definitiva para já no orçamento do ano que vem inserir o investimento”.

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