Da Redação
O Brasil tem mais de 41 milhões de trabalhadores com carteira assinada, conforme os números do Ministério do Trabalho. Desde o fim de 2014, é a primeira vez que esse número é alcançado.
O estoque de empregos formais registrados pela pasta ficou em 41,1 milhões no mês de fevereiro. A última superação dessa marca ocorreu em novembro de 2014, com 41,3 milhões. Os números aparecem na série histórica com ajustes da pasta.
O saldo de postos de trabalho em fevereiro deste ano chegou a 328 mil, o maior desde outubro de 2020. Desse modo, o crescimento da quantidade de trabalhadores com carteira assinada ficou próximo de 1%. No mês, foram 2 milhões de novas admissões, contra pouco mais 1,6 milhão de demissões.
A maior parte do saldo é do setor de serviços, com 215 mil; construção aparece na segunda posição, com quase 40 mil; em terceira posição está agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 17 mil; em quarta posição está comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas com 13 mil.
Nos últimos 12 meses, o número de trabalhadores com carteira assinada teve crescimento superior a 2 milhões. Assim, a expansão foi de quase 7%. Além disso, as admissões no período chegaram a 21 milhões, e as demissões ficaram pouco acima de 18 milhões. Nesse meio tempo, o melhor saldo também ficou com o setor de serviços: mais de 1 milhão.