Da Redação
A médica oncologista Nise Yamaguchi se destacou durante a pandemia de Covid-19 por defender o tratamento precoce como uma alternativa viável contra a doença, em 2021, a médica foi questionada e desrespeitada na CPI da Pandemia, no Senado. Em entrevista ao programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, Yamaguchi explicou o que irá defender em sua candidatura ao Senado e porque decidiu sair do PTB e se juntar ao PROS, para disputar as eleições de 2022. A médica afirmou que irá defender a liberdade e apoiará o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, na disputa pelo governo do Estado de São Paulo, pelo qual será sua candidatura.
Ao lembrar o questionamento na CPI, Nise disse que defendia a liberdade médica. “Se tratava do direito ao contraditório. Porque só uma verdade vale, e ninguém pode falar nada a respeito. Tanto é que não estou citando nome de nenhum remédio, não estou citando nome de nenhum tratamento, em que fase se encontra, porque existe uma censura. Eu estou aqui pela liberdade, pela liberdade de falar, de ser ouvida, de ir e vir, e aí onde existe uma ditadura sanitária absolutamente fora de contexto, já que se você falasse em alguns outros países mais desenvolvidos, nós estaríamos livres dessas coações. Nós estamos dentro de uma situação absolutamente segmentada onde as pessoas de bem são condenadas por falarem aquilo que pensam que é correto ou por trazerem dados científicos, bastante sólidos, pelas práticas médicas que acredita que sejam necessárias para um povo que está sofrendo com uma doença grave”, criticou.
Sobre a posição política, Nise comentou quais seriam suas prioridades em um eventual mandato. “Me sinto uma ativista de primeira hora, já que sempre me preocupei com o social e o que ele exige. Eu vejo o Brasil como um paciente, além da saúde, vai para infraestrutura, para transparência, para governança. Tenho uma preocupação com a parte sanitária, a parte de esgotos, com água, já trabalhei com prevenção de saúde”, relatou.
Sobre a saída do PTB, ela disse que foi ao PROS para ter certeza de que seria candidata ao Senado, já que pretende agir tanto na esfera nacional como internacional, o que seria possibilitado como senadora; segundo Nise, o PTB lhe ofereceu uma candidatura como deputada federal.