Da Redação
Sem recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ação movida ajuizada pelo médico Emílio Populo contra o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) por infidelidade partidária foi arquivada definitivamente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na segunda-feira (18).
O médico que teve 5.265 votos a menos do que Cattani nas eleições de 2018, se sentiu prejudicado e ajuizou uma Ação Declaratória de Perda de Mandato Eletivo poucos dias após o falecimento do deputado estadual Silvio Fávero, candidato eleito pelo PSL, e que morreu devido às complicações da Covid-19 em março de 2021.
De acordo com o médico, Cattani teria cometido infidelidade partidária por ter migrado para o PRTB em 2020 para concorrer ao cargo de primeiro suplente de senador na eleição suplementar.
Em outubro de 2021, o próprio Pleno do TRE julgou extinto por unanimidade a ação que buscava a cassação do mandato por infidelidade partidária.
“O deputado Gilberto Cattani estava sofrendo grave discriminação pessoal dentro de membros do diretório do PSL de Nova Mutum e precisou deixar o partido, retornando para ele em fevereiro de 2021, cerca de um mês antes da morte de Silvio Favero”, explicou o advogado Daniel Moura, que patrocina a defesa do bolsonarista.
Com a ação arquivada, o TRE, por unanimidade confirma a legitimidade de Cattani como deputado estadual por Mato Grosso.