Bolsonaro fecha apoio à reeleição de Mauro Mendes e Wellington Fagundes

Da Redação

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) disse que já aparou as arestas com o governador Mauro Mendes (União Brasil), pois haviam se desentendido durante a pandemia, mas que agora já são águas passadas. Bolsonaro deixou claro que em Mato Grosso ele apoia o governador e o senador Wellington Fagundes (PL).

“Da minha parte e tenho certeza do Mauro Mendes, está tudo resolvido. Não tem atrito entre nós. Estamos em paz aqui. Mato Grosso é um estado importantíssimo para o Brasil e a harmonia entre eu e o Mauro interessa não é só pra Mato Grosso, interessa pra todo mundo, então estamos fechado e vamos tocar o barco aí. Comigo e Mauro Mendes está tudo 100% por cento”, disse na manhã desta sexta-feira (29), em entrevista a rádio Metrópole FM.

Sobre as disputas na Câmara Federal e Senado ele comentou também que está tudo encaminhado. Inclusive, ele chamou o deputado José Medeiros (PL), um dos críticos ferrenhos ao governador Mauro Mendes para que “baixasse a temperatura”.

Ele também já conversou com ex-deputado federal Vitório Galli, citou a Coronel Fernanda (PL) e desejou boa sorte ao projeto deles. “Que vença o melhor aí em Mato Grosso”.

Questionado sobre a disputa de apoio, ele diz que em Mato Grosso e no Rio de Janeiro há dois senadores do PL, mesmo partido dele, no caso o ex-jogador Romário e o senador Wellington Fagundes e eles têm prioridade ao concorrer a reeleição.

“A gente nem discute o caso de Mato Grosso, alguém melhor do que o Wellington? Para mim, o Wellington é importantíssimo no Senado, tem votado com a gente tudo. Há um excelente entendimento entre nós, no senado é excelente a atuação do Wellington. Então o partido está fechado, eu não entro nessa questão”.

Bolsonaro disse que sabe que o eleitor pode ficar chateado em alguns estados, mas destaca que ele foi para o partido e o presidente do PL nacional, Valdemar da Costa Neto, tinha os compromissos dele. Contudo, ele prioriza as composições para bancada federal e o senado que já eram prioritárias do partido.