Da Redação
O juiz Anderson Candiotto, da comarca de Sorriso, absolveu sumariamente Lumar Costa da Silva, o homem que matou a tia, Maria Zelia da Silva Cosmos, de 55 anos, arrancou o coração dela e entregou à filha da mulher.
A decisão, foi baseada em laudos psiquiátricos que comprovam a bipolaridade do criminoso. Agora, ele deverá ficar internado em um hospital psiquiátrico em São Paulo, com todas as despesas pagas pelo Estado de Mato Grosso.
“A despeito de provada a autoria e a materialidade, a imposição de pena ao réu se mostra inviável, isso porque o laudo de insanidade mental demonstrou que o réu é inimputável, sendo de rigor, portanto, a absolvição imprópria”, explicou Candiotto.
Atualmente, Lumar está internado no Hospital Estadual Adauto Botelho, onde faz tratamento psiquiátrico. Com a decisão, ele deve ser transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, em São Paulo.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), responsável pelo processo, ainda pode recorrer da decisão.
O crime
Lumar veio de São Paulo para o município de Sorriso, à procura de oportunidades e emprego, e se instalou na residência da tia, a vítima Maria Zelia da Silva Cosmos que aceitou abrigá-lo até que ele se estabilizasse.
No entanto, um dia após a sua chegada, o homem se envolveu em uma confusão com os vizinhos da sua tia, tendo inclusive os ameaçado com um facão.
No dia 2 de julho de 2019, ele foi até a casa da tia, já com o intuito de matá-la. Ele a encontrou sentada na área e chamou para conversar dentro da residência. Assim que ela entrou, totalmente desprotegida, o homem a surpreendeu com diversos golpes de faca. Com a vítima no chão, Lumar dilacerou o peito dela e retirou o coração.
Então, o assassino foi até a residência da filha de Maria e entregou o coração da mãe e conyou o que havia acabado de fazer, depois roubou o carro dela e tentou fugir com a filha dela, de 7 anos, por quem disse estar apaixonado.
Depois de sair do local, Lumar jogou o carro roubado em uma estação de energia e tentou colocar fogo no local, momento em que foi preso.