Jackson Furlan foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato da agrônoma Júlia de Souza Barbosa, em novembro de 2019. O júri popular aconteceu nesta quinta-feira (18) na 1º Vara Criminal de Sorriso (420 km de Cuiabá). Ele foi acusado de homicídio qualificado por motivação fútil, conforme defendeu o Ministério Público em sua denúncia.
Os jurados entenderam ele cometeu o crime nessa tipificação e ainda classificou o atentado como homicídio tentado contra o namorado de Júlia, que estava com ela no carro no momento da morte.
A defesa trabalhou com a tese de homicídio simples, apresentando aos jurados que teria ocorrido uma discussão entre réu e vítimas. Apesar da sentença fixa em 16 anos, os advogados podem recorrer.
Crime
O caso foi registrado em novembro de 2019. Na data, o suspeito atirou contra a vítima após se irritar pela velocidade que o namorado da engenheira dirigia o carro. Júlia estava a passeio em Mato Grosso para visitar o namorado.
O suspeito estava bêbado quando ficou irritado com a velocidade com que o casal seguia por uma das vias da cidade. Após perseguir os namorados, Jackson baixou o vidro do carro e atirou contra o outro veículo, acertando a lateral da cabeça de Júlia.