Professora Rosa Neide diz que privatização de Centros Educacionais é “golpe”

Assessoria

 

A deputada federal Professora Rosa Neide (PT), se manifestou revoltada com a “desestruturação” da educação básica e superior citada por ela, que está sendo causada pelo Ministério da Educação (MEC) e também pelo Governo de Mato Grosso. Durante uma participação da parlamentar em uma sessão na Tribuna da Câmara Federal, Rosa Neide acusou Mauro Mendes de dar um “golpe” com a sugestão da privatização de Centros Educacionais.

Já tem sido divulgado há alguns dias que a Casa Civil tem a pretensão de fechar diversas escolas, isso sem o devido consentimento e conversação com as respectivas comunidades e/o profissionais. Assim como outros políticos, como Lúdio Cabral, a professora manifestou sua “indignação” sobre o fato.

“O governo quer passar escolas da rede estadual para municípios de forma açodada, sem nenhum diálogo com a sua comunidade ou com prefeitos eleitos. Quer fechar escolas do campo e transferir para a rede urbana, mais do que isso, quer desfigurar o Centros de Formação dos Profissionais da Educação Básica, que funcionam há mais de 25 anos. São 15 centros por todo o Estado”, disparou.

“Quer pegar os professores que atuam nesses centros também sem diálogo e remanejá-los como formadores nas escolas (...) e mais, colocar a iniciativa privada, o que é grave, aí sim, um golpe, para fazer a gestão de tais centros”, completou.

A Petista também fez severas críticas a proposição proposta pelo governo, onde é citado que serão fechados diversos Ceja (Centro de Educação de Jovens e Adultos). Os estudantes desses locais, serão enviados para escolas “comuns”, o que a deputada citou que vem causando indignação “certamente muitos serão excluídos do sistema se esse processo avançar”.

Além desses, há diversos projetos apontados por Rosa Neide que pontuou que se a estruturação for enviada do jeito que foi proposta só gerará “indignação” e não terá nenhuma melhoria. A parlamentar pediu apoio dos colegas de casa e da população, para ‘barrar’ o texto proposto pelos governos.

“Neste momento eu peço a sociedade mato-grossense, a Assembleia Legislativa, todos os parlamentares. Vamos unir nossas forças, vamos conversar com a Secretaria de Estado. Não podemos seguir a toada do governo Federal, que não tem proposta para a educação brasileira. Nosso estado sempre foi protagonista de boas ações”, concluiu.